Inovação para pequenos e médios negócios

Inovação para pequenos e médios negócios

Uma das alternativas para o Brasil conseguir garantir um mercado competitivo é fazer prosperar a inovação para pequenos e médios negócios.

Inovar é buscar alternativas. Pensar aquilo que não fora pensado antes. Inovar é sair do lugar comum e encontrar soluções, ao invés de simplesmente ficar se lamuriando contra o mercado e contra a economia.

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A inovação para pequenos e médios negócios provê ferramentas para se enfrentar problemas criando novos processos de baixos custos. Inovar se trata de criar; inventar soluções que se adequem ao mercado. Esse é um conceito que está intimamente ligado ao de empreendedorismo. Podemos até citar uma frase de Steve Jobs, o criador da Apple, “a inovação é o que distingue um líder de um seguidor.”

Mas o Brasil está preparado para a inovação para pequenos e médios negícios?

Antes de saber se o país está preparado para a inovação para pequenos e médios negócios, é preciso saber se o brasileiro está, ou não, preparado para a tecnologia, já que uma é praticamente irmã da outra. Um ranking do International Institute for Management Development (IMD), uma instituição de educação empresarial com sede na Suíça, mostra o Brasil muito abaixo de outros países no cenário de competitividade digital.

O estudo, divulgado em 2019, mostra que o Brasil perdeu pontos em todas as categorias analisadas, ficando muito distante da possibilidade de permitir um ecossistema favorável ao desenvolvimento, adoção e exploração de tecnologias digitais.

Um dos indicadores mais críticos da pesquisa é a competitividade digital. Ele mede o percentual de graduandos nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática na educação superior. No Brasil, somente cerca de 15% dos graduandos do ensino superior são dessas áreas, um índice bem abaixo da média dos países pesquisados, mesmo se comparado com outras nações da América Latina.

A infraestrutura de banda larga é um indicador de que o Brasil ainda está muito abaixo do desejado.

Pesquisadores defendem que o ambiente regulatório do país precisa ser revisto a ponto de se adequar ao contexto tecnológico do século XXI e para a chamada Quarta Revolução Industrial, com a utilização e capacitação para tecnologias como blockchain, inteligência artificial, machine learning, computação gráfica e outras.

O risco de termos analfabetos tecnológicos

Para que esse cenário possa mudar é preciso que disciplinas relacionadas à novas tecnologias e competências sejam ensinadas nas escolas, de modo que as crianças de hoje já possam crescer familiarizadas com a nova realidade tecnológica do mundo. Pois, caso contrário, corremos o risco de termos uma geração inteira de analfabetos tecnológicos no futuro, se já não temos isso agora, neste momento.

São pessoas incapazes de compreender como funcionam ferramentas simples, que poderiam facilitar muito a vida delas, caso fossem utilizadas adequadamente. Aplicativos de smartphones, por exemplo, podem ser verdadeiros quebra-cabeças para alguns, enquanto que para outros são a solução para diversos pequenos entraves que atrapalhavam muito a vida de um cidadão nos anos 90, por exemplo.

A Revolução 4.0

Termos como algoritmos, Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Big Data, Drones, Criptomoedas, Blockchains, robôs, chabots, Realidade Aumentada, Realidade Virtual, Games e diversos outros, são algumas das conquistas da ciência e tecnologia e já fazem parte daquilo que é chamado de a Revolução 4.0.

As conquistas dessa nova Revolução Industrial, ao contrário dos avanços tecnológicos do século XX, não servem apenas para garantir a lucratividade das empresas e de governos, mas sim para trabalhar melhor o ser-humano, o bem-estar social e o planeta como um todo. Um exemplo disso, é a quantidade de APPs que surgiram para ajudar na prática de atividades físicas, para solucionar problemas de transportes e facilitar o acesso à cultura.

As startups

As startups – uma modalidade de empresas que surgiu no novo milênio, com forte apelo tecnológico – nasceram com uma motivação maior do que a de simplesmente lucrarem e não se importarem com o restante da sociedade. Essas empresas apareceram com uma mentalidade nova, comum aos jovens da geração Y, que é de cuidar das pessoas, do meio-ambiente e de garantir o avanço da tecnologia para além das fronteiras vistas até agora. Resumindo, essas empresas querem uma sociedade melhor.

A grande questão que se coloca é: como criar uma sociedade melhor através de inovação para pequenos negócios e soluções tecnológicas, se as pessoas não estão preparadas para isso?

De nada adianta apresentar a solução para o problema de um cidadão se ele não sabe como trabalhar com ela. É preciso mais. É necessário educar as pessoas para que elas possam tirar proveito da tecnologia e não somente assistirem à revolução que se passa no mundo sentadas em seus lares partilhando uma vida como era vivida no século passado.

Quem mais são prejudicados pelo analfabetismo tecnológico são as pessoas com mais idade. Elas têm mais dificuldades de se incluir no mundo digital do que os jovens. Isso não exclui, entretanto, os mais jovens de também terem dificuldades na sociedade 5.0, principalmente se esses jovens são de classes mais baixas.

A tecnologia democratizando soluções

A tendência, no entanto, é que mesmo as pessoas com dificuldades de lidar com a tecnologia sejam impactadas diretamente – e positivamente – por ela. Por exemplo, em países mais avançados na Revolução 4.0 já estão sendo testados sistemas em que automóveis autônomos possam circular com um cidadão para onde ele deseja ir, sem que a pessoa saiba ao menos dirigir; o computador do veículo faz tudo.

Claro que soluções como essa ainda têm que ser muito testadas. Mas não precisamos ir muito adiante no tempo para saber o que será viável para a população. Nós já vivenciamos a possibilidade de compartilhar bicicletas e patinetes motorizados e pagar apenas pelo trecho que é circulado. Não muito tarde será possível fazer o mesmo com automóveis.

Com a inovação, não é preciso mais que as pessoas comprem os bens duráveis de transportes, como carros e bicicletas. Elas podem usar o dinheiro delas para outras coisas mais importantes. Já que não há somente o custo altíssimo do veículo, o tempo em que ele fica parado em estacionamentos, ou passa por uma revisão em oficinas mecânicas, também representa valores altos para seus donos. Assim, compartilhando, você pode usar de um transporte particular sem que seja dono dele.

Inovação para pequenos e médios negócios em assinaturas de documentos

Dessa forma, soluções como as providas pela Clicksign, como uma assinatura eletrônica de documentos ou a otimização de processos para criação de contratos vão passar a ser cada vez mais comuns na maioria das organizações. Pois possibilitam que empresas tenham mais facilidade e agilidade em seus processos, sobrando tempo para inventarem novas – e suas – soluções.

Em suma

É importante inovar sim. Mas tão importante quanto isso é pensarmos em todo o modelo estrutural do pensamento brasileiro. É impossível prover uma cultura de inovação se as pessoas não aprender a viver em um mundo de tecnologia desde cedo, nas escolas.

Ainda assim, mesmo com todos os problemas decorrentes do analfabetismo tecnológico, a tendência é de que a Revolução 4.0 traga benefícios para toda a sociedade, principalmente para os mais pobres.   

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