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Política de Segurança da Informação: o que é e como proteger dados pessoais e empresariais

Com o rápido crescimento da digitalização de documentos e processos, a segurança cibernética (em especial, a adoção de uma política de segurança da informação) se tornou uma área de crescente preocupação. Isso porque, nos últimos dois anos, tem-se observado um aumento significativo na variedade e frequência das ameaças digitais.

De acordo com a pesquisa 2023 Global Future of Cyber Survey da Deloitte, 91% das organizações entrevistadas reportaram pelo menos um incidente ou violação cibernética em 2022.

banner teste grátisE sabe qual o impacto dessa nova realidade para o caixa das companhias, especialmente as empresas enterprise? Dados da Statista mostram que o custo global do crime cibernético foi estimado em cerca de 8,4 trilhões de dólares em 2022, devendo ultrapassar a marca de 11 trilhões em 2023.

Fonte: Statista

Se considerarmos a evolução dos riscos de segurança até 2026, esse montante pode exceder a marca de 20 trilhões – um aumento de quase 150% em relação a 2022.

Assim, é fundamental que as empresas articulem, mobilizem e treinem suas equipes para iniciativas aprimoradas capazes de inibir os riscos do ambiente cyber e ainda conseguirem capturar o valor existente nas estratégias e possibilidades do ambiente digital para o seu negócio.

Pensando nisso, hoje, desenvolver uma Política de Segurança da Informação adequada não é mais um assunto de TI, mas de toda a organização.

Para 83% das organizações, não é se uma violação de dados acontecerá, mas quando.
IBM – 2022 Cost of a Data Breach Report

O que é política da informação e quais seus objetivos?

Atualmente, é comum se deparar com casos de invasão por hackers que violam sistemas e vazam informações. O ataque cibernético ao Supremo Tribunal Federal, em maio de 2021, e a infecção por ransomware – um vírus malware que bloqueia o acesso a um sistema ou arquivo e que cobra resgate em criptomoedas para reestabelecer acesso, não vazar dados, não apagar etc. – no site das Lojas Renner, em agosto do mesmo ano, são alguns exemplos que ganharam notoriedade no cenário nacional.

Em ambos os casos, o objetivo era um só: se apropriar dos ativos valiosos e privados que as empresas possuem em seus arquivos.

Dito isso, todos aqueles que trabalham para alguma organização pública ou privada têm normas a seguir para garantir a segurança das informações corporativas. Esse conjunto de padrões, normas e diretrizes que estabelece princípios, compromissos, valores, requisitos e orientações a fim de mitigar riscos para os dados armazenados se chama Política de Segurança da Informação (PSI).

Uma política de segurança da informação é um documento oficial que inclui informações e regras sobre a gestão de senhas, acesso a dados, backup de dados, gerenciamento de dispositivos móveis e outras questões correlatas.

Nesse sentido, se eficaz, ela fornece uma camada adicional de proteção para os dados sensíveis de uma empresa, sendo especialmente importante para empresas e startups que lidam com informações confidenciais, como informações financeiras, informações de saúde ou dados de clientes.

À título exemplificativo, uma política de segurança da informação pode estabelecer diretrizes claras sobre o uso de dispositivos móveis no ambiente corporativo, incluindo o uso de criptografia e autenticação de dois fatores.

Além disso, ela pode incluir parâmetros sobre como lidar com eventuais incidentes, incluindo o que fazer em caso de vazamento de dados ou ameaças cibernéticas.

A PSI não é um documento imutável, podendo seus padrões serem revisitados e atualizados em acordo com o cenário atual de cada empresa.

Os 3 pilares de uma Política de Segurança da Informação

independentemente do tamanho ou do setor, uma PSI é um aspecto crítico para qualquer companhia. Em sua essência, ela deve abranger três pilares fundamentais, conhecidos como CID:

  • Confidencialidade;
  • integridade;
  • disponibilidade.

1 – Confidencialidade

A confidencialidade diz respeito ao caráter da informações ao ponto que apenas quem tem o direito de acesso àqueles dados poderá utilizá-lo. Sabe a tal da receita da Coca-Cola? Confidencial!

Ela impede que informações não autorizadas sejam vistas ou compartilhadas, minimizando o risco de vazamento de dados e preservando a privacidade dos clientes e dos funcionários da empresa.

2 – Integridade

A integridade representa a veracidade das informações de maneira que todos os dados corporativos possam ser considerados confiáveis e íntegros para cada pessoa e caso. Já pensou em entrar no seu cadastro do INSS e seus dados estarem lançados com informações de outras pessoas? Da mesma forma que você se sentirá desprotegido, também estará o próximo.

Esse pilar se concentra na proteção das informações contra alterações não autorizadas ou corrupção de dados. A integridade garante que as informações mantenham a integridade, a autenticidade e a precisão, minimizando o risco de fraudes ou erros.

3 – Disponibilidade

A disponibilidade, por sua vez, diz respeito ao perdimento da informação: ela deverá estar disponível a quem dela precisar (dentro das normas de acesso de cada empresa). Se o sistema cair, você ainda terá os dados dos clientes? A resposta deverá sempre ser sim.

Nesse sentido, isso inclui a implementação de medidas de alta disponibilidade, como clusters de servidores, redundância de sistemas e backup de energia. Além disso, é importante garantir que esse fluxo seja acessível de forma rápida e eficiente, a fim de suportar as operações da organização.

Por que sua empresa precisa de uma política de segurança da informação?

A importância já consta nas entrelinhas do próprio nome: uma política de segurança de informação bem definida é essencial para resguardar a segurança informacional de uma empresa por meio de estratégias que visem sanar as vulnerabilidades do sistema operacional – humano e eletrônico – e ainda, indicar aos colaboradores o que deve ou não ser realizado com os dados que, em verdade, são os ativos mais valiosos de uma empresa.

A quem aplicar um documento de PSI?

Um PSI deverá ser anuído por todos os colaboradores da empresa, independente do grau hierárquico. Não apenas a equipe de Tecnologia da Informação de uma empresa que deve se submeter a este controle, mas toda a estrutura organizacional, uma vez que a utilização massiva de tecnologia faz com que todos os dados informacionais sejam compartilhados com quem precisa trabalhar com eles.

Como elaborar e implementar uma política de segurança da informação eficaz

A falta de uma política eficaz pode resultar em violações de dados e prejuízos financeiros significativos. Portanto, invista tempo e recursos em criar uma política de segurança da informação sólida para proteger sua organização.

Para te auxiliar nessa empreitada, separamos cinco etapas fundamentais para a criação de uma PSI na sua organização:

  1. Compreenda as necessidades de segurança da informação da sua instituição: a primeira etapa é entender as necessidades de segurança da informação da sua empresa, incluindo os dados e informações sensíveis que precisam ser protegidos.
  2. Identifique as ameaças: é essencial identificar as ameaças mais comuns que podem afetar a segurança da informação, como vírus, invasões de hackers e erros humanos.
  3. Elabore sua política de segurança da informação: com base nas necessidades de segurança e nas ameaças identificadas, é hora de elaborar sua PSI. A política deve incluir medidas para garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações.
  4. Implemente as medidas de segurança: após a elaboração da política, é hora de implementar as medidas de segurança, incluindo a autenticação de usuários, criptografia de dados, controle de acesso a sistemas e dados, backups regulares, verificações de integridade de arquivos, proteção contra vírus, alta disponibilidade, entre outras medidas.
  5. Treine seus funcionários: é imprescindível que todos os funcionários estejam cientes da política de segurança da informação e saibam como aplicá-la. Ofereça treinamentos regulares para manter seus funcionários atualizados.

Melhores práticas de gestão de segurança da informação

O uso de direcionamentos é o que resguarda o futuro da segurança da informação e a atividade empresarial automatizada.

Em decorrência dessa nova realidade, algumas dicas de conteúdo indispensável no documento de implantação de uma política de segurança informacional (que deverá ser capaz de resultar em ações do dia a dia dos colaboradores) são:

  • Considere os usos de senha e acessos aos dispositivos corporativos: quem tem acesso, qual o acesso individualizado de cada um (por assinaturas digitais), controle de IP’s etc.
  • Mantenha todos os sistemas e dispositivos atualizados: as atualizações de software corrigem vulnerabilidades conhecidas, o que pode proteger sua organização contra ataques.
  • Criptografe dados sensíveis: a criptografia de dados garante que, mesmo se dados confidenciais caírem nas mãos erradas, eles não possam ser lidos ou usados de forma inadequada.
  • Use autenticação de duas fatores: a autenticação de duas fatores adiciona uma camada extra de segurança, exigindo que os usuários forneçam informações adicionais, além de uma senha, para acessar sistemas e dados.
  • Crie backups regulares: ter backups regulares de seus dados é uma das formas mais eficazes de protegê-los contra perda ou destruição.
  • Monitore atividades de rede: mantenha um registro das atividades de rede para detectar atividades suspeitas ou mal-intencionadas.
  • Use software de segurança: instale software de segurança em todos os dispositivos e sistemas para protegê-los contra vírus, spyware, malware e outras ameaças.
  • Mantenha-se atualizado: a tecnologia e as ameaças à segurança da informação estão sempre mudando, por isso, é importante manter-se informado sobre as últimas tendências e tecnologias de segurança. Participe de conferências e leia artigos e blogs relevantes para garantir que sua organização esteja sempre protegida.
  • Teste regularmente a segurança: realize testes regulares de penetração para identificar vulnerabilidades em seus sistemas e corrija-as antes que sejam exploradas por atacantes.

Se a sua empresa ainda não possui uma documentação que evite situações de vulnerabilidade operacional, ela precisa disso para ontem! E mais, blindar dados é o que vai te diferenciar no mercado por uma disputa de cliente ou investimentos.

Consequências legais e financeiras da violação da segurança da informação

É fundamental compreender o ordenamento jurídico pátrio para estar ciente das implicações práticas de uma violação de segurança da informação e evitar problemas futuros.

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) é a lei brasileira que regulamenta o tratamento de dados pessoais no Brasil, incluindo a coleta, armazenamento, uso, compartilhamento e proteção dessas informações, e entrou em vigor em agosto de 2020.

De acordo com a norma, as empresas que lidam com dados pessoais devem garantir a segurança desses dados e protegê-los contra vazamentos, roubos e outras formas de violação. Caso haja uma violação, as empresas podem ser penalizadas com multas que podem chegar a até 2% do faturamento da empresa ou até R$ 50 milhões.

Em 2016, a Uber enfrentou um incidente de segurança da informação que resultou em um vazamento de dados de 7 milhões de motoristas e 57 milhões de usuários em todo o mundo. Destes, 196 mil eram brasileiros. Em vez de reportar o incidente, a Uber optou por esconder o vazamento. No entanto, o caso foi descoberto em 2018 e resultou em uma multa pesada de 148 milhões de dólares.

Fachada de um prédio com a logo da Uber.
Fonte: AFP

Além de multa, as violações de segurança da informação também podem ter graves consequências financeiras para as empresas, incluindo perda de clientes e reputação, aumento dos custos de segurança e danos financeiros devido ao roubo de informações confidenciais ou de propriedade intelectual.

Ademais, essas empresas ainda podem ser responsabilizadas por danos a terceiros, como clientes ou fornecedores, devido a uma eventual violação.

A importância da política de segurança da informação para o sucesso empresarial

Ao proteger informações sensíveis e garantir a confiança de clientes e investidores, as empresas podem se preparar para enfrentar desafios e obter vantagens competitivas a longo prazo.

Afinal, não adianta apenas seguir as tendências, é preciso estar à frente delas e pensar em estratégias inovadoras para se destacar no mercado.

A Clicksign, por exemplo, é a única empresa 100% brasileira do mercado de assinatura eletrônica com a certificação ISO 27001 – que garante a observância dos mais altos padrões de segurança da informação mundial.

Portanto, é importante que as organizações invistam tempo e recursos para implementar PSI’s sólidas e bem executadas.

Se você deseja saber mais sobre como a Clicksign pode te auxiliar nesse processo e se tornar a solução ideal para acelerar o crescimento do seu negócio, através da digitalização segura de documentos e da assinatura eletrônica, clique aqui e fale com um especialista.

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